O presidente dos Estados Unidos apresentou, finalmente, o seu programa de combate às grandes mudanças climáticas. Essa foi uma das suas maiores promessas, nas quais fundamentou a sua campanha eleitoral para se conseguir reeleger como Presidente dos Estados Unidos. Discursando na Universidade de Georgetown, Obama enfatizou a necessidade urgente de se aplicarem, a nível mundial, novas medidas para combater as emissões de gases com efeito de estufa e abriu caminho para salientar também a ingente necessidade de se apostar fortemente na formação de cientistas e engenheiros que possam implementar o uso de novos combustíveis limpos e de novos agricultores capazes de desenvolver novas formas de cultivar e de produzir mais e melhor.
Sabemos todos do gigantesco lobby do petróleo e dos seus derivados, em que todos os países do mundo se envolveram, mas muito em particular os Estados Unidos, lobby que tem abafado de uma forma determinante a utilização de novas formas de energia limpa e abundante, que, sem dúvida, transformariam de forma radical a face do nosso planeta, permitindo a erradicação definitiva da miséria e da fome e produzindo uma maior justiça e um maior e melhor nivelamento social. Porém, a existência de elites gananciosas e corruptas, que, em cada país, facilmente se conseguem catapultar para as posições de chefia e orientam as respectivas políticas nacionais, formam barreiras intransponíveis, que, por interesse próprio, não permitem o desmantelamento desses lobbies que escravizam o mundo e acabarão por destruí-lo.