ESTAREMOS DE FACTO A SERVIR PORTUGAL E O SEU POVO?

Estaremos de facto a servir Portugal e o seu povo?

 

Vivemos todos na esperança de que 2017 seja um ano de paz e de prosperidade para a maior parte dos portugueses.  Para que isso aconteça de facto é necessário que dentro do que nos for possível, que contribua cada um da melhor maneira que puder, para que isso se venha a alcançar. Digo no entanto que muito pouco poderemos fazer  se continuarmos a ser mal geridos e se a maioria dos nossos governantes continuarem a demonstrar que apenas se preocupam com o seu bem estar pessoal e com a sua situação económica. Temos que nos interrogar muitas vezes se a situação em que   o país se encontra não se deve apenas a uma péssima gestão política e à nossa indiferença pelo bem estar comum e  também, à incompetência comprovada de quem escolhemos para nos governar. O povo português já demonstrou muitas vezes não saber usar o voto como uma arma importante para contrariar a má legislação que lhe impõem. Acredita demasiado nos seus políticos e esquece-se de uma coisa muito importante: Que um político, mesmo que inteligente e simpático tem de possuir outras qualidades muito mais importantes do que essas que o possam tornar recomendável. Ele pode ser de facto Inteligente, mas a inteligência sem carácter, coração e bom senso  não tem grande préstimo.  Quando nos detemos a olhar para a constituição do nosso Parlamento aquilo que mais rapidamente percebemos é que além de ser excessivamente numeroso é formado por  muitas pessoas sem reputação de seriedade, que procuraram nele uma forma de emprego estável, bem remunerado, uma garantia de excelente reforma vitalícia. Grande parte dos lugares de deputados é por isso atribuída aos jotinhas dos partidos que  foram ensinados a servir os interesses dos seus partidos e os seus próprios interesses. O seu maior sonho não é servir e engrandecer o seu país com competência, o seu maior sonho é servir e engrandecer o partido e garantir-lhe o poder para que dele possam beneficiar. A corrida aos lugares mais importantes do partido é uma disputa acérrima e por isso a ocupação desses lugares caberá a quem conseguir estar mais próximo do líder e lhe inspirar maior simpatia e confiança. Estarão de facto a servir o seu país e o seu povo, ou estarão apenas a  servir o lider de que dependem? É essa a verdadeira razão porque não concordo com o paradigma político português. Enquanto os portugueses forem arrastados a servir os interesses de qualquer partido político, a nação e o povo  estarão sempre em segundo plano e  haverá sempre uma enorme e permanente discórdia  entre os interesses da classe política e os legítimos interesses do país e do povo.

A situação económica e social de Portugal só terá solução fora do sistema partidocrático. As pessoas têm de possuir a sensatez suficiente para compreender e avaliar que depois de infinitas repetições fracassadas, é mais do que hora de mudar.

O pica pau angolano     

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Uma resposta a ESTAREMOS DE FACTO A SERVIR PORTUGAL E O SEU POVO?

  1. flimalopes diz:

    Faço minhas as palavras do meu amigo PICAPAU ANGOLANO, que toca em todas as feridas e lacunas do sistema político português, que, por este andar,dará o berro dentro do pouco tempo. Vejamos, agora, o grau de populismo que a democracia criou, O Populismo foi um movimento ideológico Russo da segunda metade do século XIX e, segundo ele, a revolução devia ser precedida de uma elevação do nível cultural do Povo. Posto em práctica, a experiência fracassou, em parte, pela desconfiança do Povo, relativamente aos seus benfeitores,, que levavam vida de camponeses e artesãos. A nossa democracia, acabou, infelizmente, por caír numa cleptocracia, que significa literalmente, “Estado governado por pessoas sem escrupulos, não olhando a meios para atingir os seus fins, cujo objectivo é o desvio do capital financeiro de um e do seu bem comum.A fase democrática do Estado ocorre quando a maior parte do sistema público governamental é capturado por pessoas que praticam corrupção política, institucionalizando a corrupção e seus derivados, como o nepotismo, o peculato, , de forma a que estas acções fiquem impunes, devido a alguns sectores do poder estarem corruptos. Daqui resulta a HIPOCRISIA que, segundo, o falecido escritor Alexandre Herculano, é ” A suprema versão moral, é o charco podre e demente, que impregna a atmosfera de miasmas mortíferos e que sltela o homem, no meio de paisagens ridentes; é o réptil que se arrasta por entre as flores e morde a víctima descuidada” . Nada melhor para terminar o meu comentário alusivo às situações apresentadas e começar o Novo Ano de 2017 que este pensamento do grande historiador Português, Alexandre Herculano, que escreveu as “LENDAS E NARRATIVAS” que fui (fomos obrigados ) a estudar, no nosso tempo de estudantes do ensino secundário. Um abraço para todos Fernando Lima Lopes

    No dia 3 de janeiro de 2017 às 13:28, Sítio do Pica-pau Angolano escreveu:

    > angolano29 posted: “Estaremos de facto a servir Portugal e o seu povo? > Vivemos todos na esperança de que 2017 seja um ano de paz e de prosperidade > para a maior parte dos portugueses. Para que isso aconteça de facto é > necessário que dentro do que nos for possível, q” >

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